Economia

Boeing 737 Max regressa aos céus em janeiro, quase dois anos depois do último acidente

A Boeing recebeu aprovação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) para colocar novamente ao serviços os Boeing 737 Max.

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) acredita que o Boeing 737 Max está totalmente seguro e operacional após uma revisão de segurança. Depois de quase dois anos parado devido aos dois desastres aéreos que vitimaram centenas de pessoas, o regulador europeu acredita que este modelo de aeronave estará pronto para voltar aos céus em janeiro.

“Queríamos fazer uma revisão totalmente independente da segurança desta aeronave, por isso fizemos as nossas próprias verificações e testes de voo”, disse Patrick Ky, diretor executivo da EASA durante o Paris Air Forum, citado pela Reuters (conteúdo em inglês).

“E todos esses testes permitiram concluir que o 737 Max pode voltar ao serviço. Já começámos a colocar em prática todas as medidas”, notou o responsável, acrescentando: “É provável que tomemos uma decisão que permita o regresso ao serviço em algum momento de janeiro”.

Boeing com fortes prejuízos. Corta mais sete mil empregos Ler Mais

Para além desta “luz verde” do regulador europeu, na quarta-feira o Boeing 737 Max recebeu também aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) para regressar aos céus nos Estados Unidos em dezembro, permitindo que companhias aéreas que tenham estas aeronaves possam retomar os voos com elas. Contudo, há países onde esta autorização ainda não foi concedida, como o Brasil.

Os Boeing 737 Max estão parados há quase dois anos, depois de dois desastres aéreos fatais. O primeiro aconteceu a 28 de outubro de 2018 com um voo da Lion Air, que se despenhou na Indonésia devido a uma série de falhas, vitimando 189 pessoas. O segundo foi num voo da Ethiopian Airlines, a 4 de abril de 2019, com o avião a despenhar-se seis minutos depois de ter levantado voo do Aeroporto de Addis Abeba, na Etiópia, devido a uma falha no sensor, matando 157 pessoas.

Publicado por: ECO