Economia

Lisboa e Paris fecham em queda numa Europa em alta

Em Lisboa, só os títulos do BCP e as UP do Montepio Geral fecharam a última sessão da semana em alta, numa panóplia de títulos em queda. França fechou em queda, em contra-ciclo com os índices europeus.
O PSI 20 e o CAC 40 fecharam com perdas numa Europa que fechou a última sessão da semana essencialmente com ganhos.

A Bolsa de Lisboa caiu 0,62% com o índice PSI 20 a fechar nos 4.876,43 pontos.

A maior queda pertenceu à Pharol, ainda devido à decisão do tribunal holandês de aceitar o pedido de insolvência dos credores de dois veículos na Holanda. Mesmo depois de comunicados a garantir que tal não afectava o PER da Oi, nem a atividade da empresa, as ações continuaram em queda (-4,53% para 0,295 euros).

No PSI 20 a Sonae Capital surge também com perdas significativas (-2,91%);  a Sonae fechou a perder 1,53%; a Jerónimo Martins, que ontem apresentou resultados, caiu 1,23% para os 16,10 euros. A Altri caiu 0,95%; a Corticeira Amorim perdeu 0,67%; a NOS 0,98%; a Navigator a cair também 0,78%; a Mota-Engil  a perder 0,80%; a REN 0,71%. Estes são apenas alguns exemplos de como a queda atravessou todos os setores na praça liboeta.

A excepção dos 17 títulos foi a banca. O BCP valorizou 0,27% para cotar nos 0,1875 euros e as Unidades de Participação do Montepio Geral fecharam a subir 0,24% para os 0,416 euros.

Também França, na antevéspera da primeira volta das eleições presidenciais (que ocorrem no próximo domingo), fechou em contra-ciclo com as principais praças europeias com uma perda de 0,37% no índice CAC 40 para os 5.062,98 pontos.

De resto a Europa esteve em alta. O EuroStoxx 50 fechou nos 3.440,27 pontos, o que traduz uma subida face à sessão anterior de 0,01% e o Stoxx 600 ganhou ligeiramente (0,02%).

Noutras praças europeias, o Dax alemão fechou nos 12.048,57 pontos (+0,18%); o vizinho IBEX ganhou 0,04%.

As excepções aos ganhos foram ainda verificados no FTSE de Londres (-0,06%) para 7.114,5 pontos e Milão também em queda de 0,54%.

 

 

Publicado por: Jornal Económico